sábado, 6 de abril de 2013

Espanhóis no Paraná


Colonização espanhola no Paraná teve forte influência principalmente na região oeste do Paraná, onde era comum a vinda de espanhóis, que anteriormente colonizaram o Paraguai e a Argentina, muitos deles eram padres jesuítas, que entre os séculos XVI e XVII, catequizavam pacificamente os indígenas no sul do Brasil, nas comunidades espanholas que fundavam.

O povoamento da região paranaense desenvolveu-se muito lentamente e só se efetivou no século XX. Os espanhóis foram os pioneiros na exploração e ocupação do Paraná. Em 1553, o governador do Paraguai, Domingos Martinez de Irala, explorou o Rio Paraná. No ano seguinte, Garcia Rodriguez de Vergara fundou a povoação de Ontiveros, próximo de Sete Quedas. Em 1557, Ruy Diaz Melgarejo fundou a povoação de Ciudad Real del Guairá, junto à foz do Rio Piquiri.
Em 1576, Melgarejo criou a Villa Rica del Espiritu Santo, na confluência dos Rios Ivaí e Corumbataí. Estes foram o primeiros núcleos estáveis de povoamento do Paraná e a região onde se localizaram recebeu o nome de Guairá. Neles, a partir de 1610, os padres espanhóis organizaram missões ou reduções (aldeamentos de indígenas cristianizados) jesuíticas. As comunidades fundadas pelos espanhóis foram destruídas, ficando em ruínas. Na região da cidade de Fênix, foi criado o Parque Estadual de Vila Rica do Espírito Santo, preservando as ruínas espanholas e índigenas, e a biodiversidade natural da Mata Atlântica.




As duas principais formas de trabalho forçado na América espanhola foram a Mita e a Encomienda 
MITA:era obrigação que os membros das aldeias tinham de trabalhar para os espanhóis quatro meses por ano.esses trabalhadores recebiam cerca de um terço do salário de um trabalhador livre
ENCOMIENDA: era o direito concedido ao colono espanhol de explorar o trabalho indígena nas minas, plantações e fazendas. Em troca o colono devia dar aos índios alimento e ensinar a religião católica